Luís Da Câmara Pestana

11 May 2019 15:57
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<h1>As dezenove Quest&otilde;es Mais Comuns De Quem Presta Concurso P&uacute;blico</h1>

<p>Formou-se na Escola M&eacute;dico-Cir&uacute;rgica de Lisboa (1889), com a tese O Micr&oacute;bio do Carcinoma. Nomeado professor de Higiene, Medicina &oacute;timo e Anatomia Patol&oacute;gica daquela Universidade em 1890, foi tamb&eacute;m cirurgi&atilde;o dos hospitais de Lisboa. Criou em 1892 o Instituto Bacteriol&oacute;gico de Lisboa, que hoje recorda o teu nome. Celebrizou-se ao mostrar que o bacilo isolado pela epidemia de Lisboa de 1894 n&atilde;o era o vibri&atilde;o da c&oacute;lera, afirmando-se como uma autoridade em mat&eacute;ria de higiene e sa&uacute;de p&uacute;blica.</p>

<p>Morreu prematuramente v&iacute;tima da epidemia de peste que combatia pela cidade do Porto. Fez por&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rias comiss&otilde;es cient&iacute;ficas, nacionais e estrangeiras. Frequentou os estudos do Liceu do Funchal, partindo depois da tua conclus&atilde;o pra Lisboa, onde frequentou os estudos preparat&oacute;rios da Escola Polit&eacute;cnica. Como Se Conceder Bem Pela Faculdade Em 10 Passos , no ano de 1884 matriculou-se pela Institui&ccedil;&atilde;o M&eacute;dico-Cir&uacute;rgica de Lisboa, frequentando o curso de medicina.</p>

<p>Revelou-se um estudante brilhante e benquisto, conquistando a estima de condisc&iacute;pulos e de professores. Terminado o curso, apresentou como tese de conclus&atilde;o do seu curso m&eacute;dico um servi&ccedil;o intitulado O micr&oacute;bio do carcinoma, mostrando nesse estudo a tua propens&atilde;o pros trabalhos de laborat&oacute;rio. Foi aprovado a 24 de Julho de 1889, iniciando logo incont&aacute;veis estudos pela &aacute;rea da microbiologia. Apesar dos atritos que se levantaram, em Janeiro de 1891, C&acirc;mara Pestana partiu pra Paris, encarregado de preparar-se bacteriologia onde e como quisesse, e de apurar o que se soubesse da pretendida descoberta de Koch.</p>

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<p>C&acirc;mara Pestana conseguiu evidenciar-se no meio acad&eacute;mico parisiense, apresentando a 27 de Junho de 1891, perante a &eacute;gide do professor Isidore Strauss, da Escola de Medicina de Paris, uma comunica&ccedil;&atilde;o em uma sess&atilde;o da Popula&ccedil;&atilde;o de Biologia. Apesar de somente subsidiado por quatro meses pelo governo portugu&ecirc;s, C&acirc;mara Pestana permaneceu &agrave; tua custa em Paris por uma etapa mais longo, melhorando a tua gera&ccedil;&atilde;o profissional.</p>

<p>A direc&ccedil;&atilde;o da Institui&ccedil;&atilde;o M&eacute;dico-Cir&uacute;rgica de A Orat&oacute;ria E O Sucesso Profissional E Acad&ecirc;mico , conhecedora dos raros m&eacute;ritos e conhecimentos especiais de C&acirc;mara Pestana, conseguiu a tua nomea&ccedil;&atilde;o como preparador de bacteriologia da mesma Universidade. Em result&acirc;ncia, por portaria de vinte e um de Outubro de 1892, C&acirc;mara Pestana foi encarregado de proceder &agrave; observa&ccedil;&atilde;o das &aacute;guas que abasteciam a cidade de Lisboa.</p>

<p>Como n&atilde;o havia um laborat&oacute;rio que pudesse auxiliar pra esses trabalhos, foi imprescind&iacute;vel improvisar um, instalando-o num compartimento do Hospital de S&atilde;o Jos&eacute;, anexa &agrave; antiga enfermaria de Santo Onofre, adaptada de forma acelerada ao novo destino. Os aparelhos requisitados do estrangeiro com urg&ecirc;ncia chegaram em remessas sucessivas. Como ajudante foi escolhido o a&ccedil;oriano An&iacute;bal de Bettencourt, outro entusiasta da microbiologia, que depois seria o continuador da obra de C&acirc;mara Pestana.</p>

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<p>Face ao sucesso obtido, o improvisado laborat&oacute;rio de observa&ccedil;&atilde;o de &aacute;guas foi, por decreto de vinte e nove de Dezembro de 1892, transformado em Instituto de Bacteriologia de Lisboa, e Lu&iacute;s da C&acirc;mara Pestana foi nomeado seu primeiro director. C&acirc;mara Pestana destacou-se totalmente &agrave; direc&ccedil;&atilde;o do Instituto, conseguindo projectar os seus trabalhos na pr&aacute;tica m&eacute;dica e mantendo uma ilustre presen&ccedil;a entre a comunidade cient&iacute;fica empenhada no estudo da bacteriologia. Publicou abundantes posts e lembran&ccedil;as enorme valor cient&iacute;fico na revista Medicina Contempor&acirc;nea, pela Revista de Medicina e Opera&ccedil;&atilde;o, no Arquivo de Medicina e noutras publica&ccedil;&otilde;es, as quais lhe granjearam os maiores elogios.</p>

<p>Merecem destaque os seus trabalhos a respeito da etiologia da febre tif&oacute;ide e a respeito do diagn&oacute;stico e soroterapia da difteria. RICARDO SEMLER: Truque Sujo No Enem ganho reputa&ccedil;&atilde;o como bacteriologista, foi nomeado membro de significativas sociedades cient&iacute;ficas, mantendo correspond&ecirc;ncia com incalcul&aacute;veis cientistas estrangeiros, que em incont&aacute;veis escritos lhe fizeram as mais elogiosas fontes. Quando, por morte do professor Sousa Martins, vagou um espa&ccedil;o de lente pela Universidade M&eacute;dico-Cir&uacute;rgica de Lisboa, C&acirc;mara Pestana foi nomeado lente subcessor, por decreto de doze de Maio de 1898. No concurso que precedeu a nomea&ccedil;&atilde;o prestou provas brilhantes. Passou sendo assim a reger as cadeiras de Anatomia Patol&oacute;gica e Medicina Interessante, tarefa que manteve at&eacute; &agrave; sua morte.</p>

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